quarta-feira, 27 de abril de 2011

Poesia de Anizão


AS INJUSTIÇAS DA VIDA

//Anízio, 17/04/2011
Campina Grande


A vida é muito injusta
Do jeito que ela termina
Começa tudo novinho
Mas veja como ela finda
Pegado em uma bengala
Tremendo as pernas e a fala
E querendo viver ainda.
*
A vida era muito boa
Vivida toda ao contrário
Começando em um asilo
E terminando num berçário
Mamando os peitos durinho
De uma mãe com carinho
Em um bonito cenário.
*
Ser do asilo chutado
Por estar forte e robusto
Estando já homem forte
Seguir outros estatutos
Tendo mulher pra casar
Ter filhos para criar
Vivendo a fase de adulto.


Voltava para os estudos
Com gatas pra namorar
Transando sem compromisso
Pois não mais ia casar
Esse tempo já passou
Sua vida regressou
Bem mais novo vai ficar.
*
Assim a vida seria
Bem melhor aproveitada
Vinha logo o sofrimento
Vivendo a vida passada
Findava na mocidade
Zerando a sua idade
Num mar de felicidade.
*
Mas se tudo é diferente
Vamos a Deus agradecer
Viver alegre o presente
Para bem melhor viver
Sabendo que na velhice
Vamos fazer babaquice
A espera pra morrer.
*

5 comentários:

  1. Marcos é o santo que faz/
    Os milagres em poesias/
    Confugurando nas páginas/
    Parecendo até magia/
    É um juiz do trabalho/
    Me corrige quando falho/
    E vezes até me elogia./

    Grande Marcos, Um Magistrado na justiça, que sabe fazer a diferença no que diz e no que fala.

    //Anizio

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  2. Olá Anizio gostei dos versos.
    Mairton, parabéns pela postagem.
    Segue uma estrofe, só para não perder a prática.
    *
    Marcos é Santo que faz,
    Anízio também produz.
    Mas esta sua vontade,
    Só milagre de Jesus.
    Eu já dou graças a Deus,
    De na hora do adeus
    Não morrer em uma cruz.
    *
    Dalinha Catunda

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  3. Dalinha você não morre
    Jamais pregada em cruz
    Pra isto houve à aliança
    Com Deus que mandou Jeus
    Pagar por nossos pecados
    Numa cruz morrer pregado
    Mostrando o caminho da Luz.

    Grande Dalinha um abraço e continue prestigiando
    a nossa cultura.
    //Anizio

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  4. Olá Anizio,
    Gosto desta troca de versos e estarei sempre prestigiando os amigos e nossa cultura.
    Um abraço,
    Dalinha

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  5. Não sei porque a saudade
    Não vejo mais me machuca
    Que me faz fundir a cuca
    Me deixa na ansiedade
    Causando tanta maldade
    Ao meu peito tão sofrido
    Mas por amor faz sentido
    Viver de você lembrando
    Quem nunca amou é insano
    Eu amo e não sou fingido.
    **
    //Anizio.Ds.


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